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Autoterapia: Como lidar com suas próprias emoções

A autoterapia é para quem deseja transformação pessoal e autoconhecimento para lidar com desafios emocionais, tendo feito terapias tradicionais ou não.

Mesmo quando você busca uma terapia tradicional, com a ajuda de outra pessoa, quem vai transformar a sua vida é você. As palavras do terapeuta só tem poder quando você entende, aceita e aplica as sugestões.

Colocar a responsabilidade pela sua vida em outras pessoas é o maior erro que qualquer ser humano pode cometer. Isso faz você se tornar dependente desse outro, ao invés de assumir o seu próprio destino.

Já a Autoterapia é uma ideia que vai na direção contrária, pois leva cada um de nós para a independência. Nós podemos contar com a ajuda de terapias tradicionais e medicamentos, mas não vamos depender deles para evoluir.

Enquanto outras pessoas acreditam que os problemas delas vão ser vencidos com um botão mágico, você entendeu que o seu botão mágico para mudar é você, pois toda mudança externa só ocorre enquanto reflexo de uma mudança interna!

Para quem é a Autoterapia?

  • Para quem deseja transformação pessoal e autoconhecimento para lidar com desafios emocionais, mesmo que já tenha tentado diferentes tipos de tratamentos tradicionais.
  • Para quem deseja entender mais sobre psicologia aplicada ao dia a dia, aprendendo mais sobre emoções e comportamentos.
  • Para quem deseja se desenvolver para criar mais oportunidades e crescimento profissional.

E para quem ela não é?

  • Para quem não quer se dedicar ou acha que já sabe de tudo.
  • Para quem não gosta de ajudar pessoas, ou não gosta de aprender.
  • Para quem gasta seu tempo reclamando ou criticando e não deseja se desenvolver.
Na plataforma do Movimento Transformacional, temos um curso completo sobre Autoterapia. Se você já é membro, pode acessar aqui. Quem ainda não faz parte pode se inscrever agora no Movimento Transformacional para ter acesso a essa e mais de 20 formações em desenvolvimento humano.

O primeiro passo da autoterapia

Cada pessoa é criada numa forma, moldada de certa maneira ao longo da vida, conforme as nossas experiências e resultados nos fizeram acreditar que “o mundo é assim”. Essa forma protegeu você, impedindo que as experiências negativas te destruíssem, mas também impediu o seu crescimento, limitando até onde você poderia chegar.

Você cresceu ali dentro, o máximo possível, até sentir que algo estava errado. Talvez você tenha conquistado as coisas que acreditava serem importantes - um relacionamento, uma profissão, uma casa - mas ainda faltava algo.

Se não avançarmos, essa forma aos poucos se torna uma prisão, e nossas crenças vão determinar até onde podemos ir. A autoterapia é uma maneira de sair desse cativeiro para alcançar a independência em nossas vidas. Para isso, o nosso primeiro passo não é quebrar as grades nem correr, é saber que estamos presos.

Essa descoberta vai ser diferente para cada pessoa. Talvez você esteja preso num relacionamento tóxico; talvez sua prisão seja o hábito de procrastinar, ou quem sabe numa fobia, depressão ou compulsão alimentar.

Exercício de autoterapia

Agora nós vamos fazer um exercício para que você possa identificar com clareza a sua prisão e descobrir o caminho a ser traçado para chegar no próximo nível.

1. Escreva uma crença limitante que você gostaria de eliminar

Pense nos seus medos, visões negativas sobre si mesmo (não sei, não consigo, me falta algo) e sobre o mundo (as pessoas são ruins, o dinheiro corrompe, ninguém ajuda ninguém) ou algo que você não gosta em sua identidade (inseguro, desmotivado, sem autoestima) e liste a que parece mais forte no momento.

2. Escreva experiências que fortaleceram a crença limitante

Pense nos momentos que reforçam as crenças negativas e nas memórias que ajudaram a construí-las. São situações nas quais você sentiu algo negativo sobre si mesmo, ou o mundo, quando encontrou algum limite e acreditou que ele era definitivo. Agora eu quero que você olhe com atenção para o que acabou de escrever e diga, com toda força:

Chega, eu não vou mais ser governado por vocês!

Realizar esse exercício, e repeti-lo todos os dias, vai destruir os pilares que sustentam a sua crença, conforme você passa a enxergar a sua nova identidade e amá-la com todas as suas forças, tornando-se mestre de si mesmo e avançando para o próximo nível.

3. Pense numa pessoa que você admira, e na maior qualidade dela

Olhe com atenção , e perceba como essa qualidade também existe em você. Se não existisse, você não poderia vê-la nos outros, pois a sua realidade externa é um reflexo do seu interior. Agora eu quero que você reconheça a presença dessa qualidade em si mesmo, afirmando: Eu sou ________________.

4. Escreva experiências onde usou a qualidade

Encontre memórias e experiências nas quais essa qualidade apareceu e fez você conquistar algo. Pense nos bons momentos da sua vida, e em como eles ajudaram a construir essa característica positiva. Estes serão os pilares da sua nova identidade, que vai gerar resultados diferentes, mais alinhados com a sua verdadeira essência e as transformações que deseja provocar no mundo!

Sempre que alguém ou algum acontecimento exterior parecer te mostrar o contrário, você vai voltar para esse momento e lembrar quem você é, e todos os motivos que te fizeram ser assim. Fale mais uma vez para reforçar essa nova voz interior e torná-la tão grande ao ponto de silenciar tudo que tentar abalar a sua força:

Eu sou ________________!

A Escala da Transformação na autoterapia

Para ir da prisão à liberdade, nós sempre seguimos alguns passos - eles podem acontecer ao longo de anos, ou num único instante. Entender quais são traz mais controle para usar cada um na autoterapia, e até mesmo para ajudar outras pessoas.

Tomada de Consciência

A tomada de consciência é o momento no qual enxergamos as grades da prisão, sabendo que é nossa responsabilidade construir novos padrões de pensamento e comportamento, de acordo com o que desejamos para nossa vida.

Inconformidade

Estar inconformado é sentir que você não cabe mais na forma, é afirmar para si mesmo que está na hora de buscar a sua liberdade. Muitas pessoas sabem que tem um problema, mas estão conformadas, aceitam isso e não tentam mudar.

Os inconformados sabem que já chega, e não aceitam mais continuar assim. É a inconformidade que nos arrasta para fora da zona de conforto, porque não importa os desafios que estejam lá fora, nada pode ser pior do que continuar na prisão.

Consistência

O motor da transformação é a Consistência, pois é através dela que vamos seguir novos hábitos, repetindo dia após dia as ações capazes de nos levar até a situação desejada.

E como aumentar a Consistência? Essa é uma pergunta que toda pessoa vai fazer em algum momento da sua jornada: ela sabe que precisa mudar, sabe que precisa de consistência, mas não consegue manter o ritmo, fazendo as coisas certas num dia e retornando aos velhos hábitos no outro.

Se a Consistência é um motor, tudo que nós precisamos para fazê-lo funcionar é de mais combustível: ampliar a Consciência e a Inconformidade para que elas possam alimentar as ações corretas não somente uma vez, mas todos os dias.

O papel do terapeuta, inclusive, é fortalecer essa chama. Muitas vezes você só precisa fazer a pessoa lembrar o quanto está sendo prejudicada pelos comportamentos atuais, e deixar que ela faça o resto. Na autoterapia, podemos fazer o mesmo.

Uma forma muito simples é visualizar onde estará a sua vida dentro de um, cinco e dez anos - em detalhes - se continuar vivendo na prisão. Guarde essa visão, com todos os aspectos negativos que ela possui, e compare à sua vida dentro de um, cinco e dez anos ao viver com liberdade e fazer suas próprias escolhas.

Transformação

Ao chegar aqui nós derrubamos as grades, e não somos mais limitados por elas. Isso não significa que a vida será perfeita e livre de desafios, mas significa que você tem mais força e responsabilidade para enfrentá-los, sem medo ou desculpas.

Autoterapia e autoconhecimento

Para lidar consigo mesmo, nada é mais importante do que conhecer os seus padrões de comportamento, entender porque age de certa maneira e aceitar melhor a sua forma de ser no mundo.

Existem vários caminhos e técnicas para isso, como é o exemplo dos perfis comportamentais. Eles são como uma espécie de manual, que indica a atitude mais provável de alguém numa determinada situação. Eles não são absolutos, a grande maioria das pessoas terá um perfil central com influências claras de outros modelos.

Pense nos perfis como nas cores: combinações de vermelho, amarelo e azul criadas pelo olho humano. Você dificilmente encontrará algo puramente vermelho, assim como dificilmente encontrará alguém que se encaixe totalmente num perfil.

Perfil Otimista

A principal característica dos otimistas é superestimar a si mesmo e aos outros. Por um lado, esse perfil consegue atingir resultados que muitas pessoas julgariam impossíveis. Por outro, costuma assumir responsabilidades em excesso, e nem sempre dá conta dos compromissos ou prazos.

Sua comunicação é quase sempre extrovertida, tem facilidade para se conectar com as pessoas através de sua animação e energia. A persuasão também é um traço notável: sua crença no melhor resultado é contagiante.

Os otimistas agem de forma espontânea, sem um bom planejamento, guiados pela certeza de que as coisas vão se resolver.

Sua motivação é intimamente ligada ao reconhecimento: não basta saber que é possível, ele precisa mostrar isso às outras pessoas e receber os cumprimentos pela visão diferenciada que acredita ter.

Perfil Dominante

Líder por natureza, o perfil dominante possui um modelo de raciocínio completamente voltado para a ação e os resultados. É dotado de muita energia, que utiliza para conseguir os objetivos desejados.

Sua firmeza ao assumir uma direção e o modo de transmitir informações sem muitos rodeios podem ser interpretados como dureza ou arrogância,

Esse costuma ser um problema, já que os dominantes nem sempre terão as melhores habilidades sociais para resolver conflitos com perfis diferentes.

É um perfil que costuma falar mais do que ouve, mais por uma convicção nas próprias ideias do que por ser extrovertido. O dominante pode até escutar, mas se a mensagem recebida for contrária à sua visão, ele se apressa para mostrar o próprio ponto de vista.

Ele pode até ser descrito como introvertido, já que passa uma boa parte do tempo “afiando” as ideias para conquistar resultados melhores - sua principal motivação - e só fala quando é preciso.

Perfil Harmônico

Excelentes mediadores, os harmônicos costumam ouvir mais do que falam e se conectar facilmente com as pessoas ao seu redor. Promover o bem-estar de todos é o seu principal objetivo.

Harmônicos costumam ser descritos como pessoas que não fazem mal a ninguém, exceto a si mesmos. Seu desejo de manter a paz pode acabar se transformando em passividade e falta de ação na busca pelos próprios objetivos.

Esse perfil lida muito bem com planejamentos, tanto para criá-los quando para executá-los de forma consistente. O desejo por harmonia torna difícil ver um projeto atrasado ou uma ferramenta fora do lugar.

Os harmônicos gostam de segurança, apresentando uma certa aversão às mudanças, mas podem se tranquilizar quando as coisas voltam para uma situação estável.

Como são bons ouvintes, mas podem sentir dificuldade para manter relações com perfis mais energéticos, os harmônicos costumam ter poucos e bons amigos.

Perfil Racional

Os racionais precisam entender o processo, o que está por trás das cortinas, para aceitar algo - seja um objeto, uma ideia ou até um relacionamento. É o tipo de pessoa que desmontava eletrônicos na infância.

Seguir regras e padrões é tanto uma vantagem quanto um desafio: por um lado, permite antecipar os resultados de cada passo; por outro, pode acabar se tornando um comportamento burocrático e impedir a ação.

Racionais podem ser descritos como “dominantes para dentro”, já que grande parte da sua energia é investida na própria adaptação aos acontecimentos.

Seu comportamento é majoritariamente introvertido, gastando mais tempo com ideias do que com pessoas - persuadir sobre seu ponto de vista pode ser um problema quando está à frente de um perfil guiado por emoções.

Na plataforma do Movimento Transformacional, temos um curso completo sobre Perfis Comportamentais. Se você já é membro, pode acessar aqui. Quem ainda não faz parte pode se inscrever agora no Movimento Transformacional para ter acesso a essa e mais de 20 formações em desenvolvimento humano.
Artigo publicado em:
31/03/2023
foto romanni

Romanni Souza

Criador da Hipnose Transformacional, graduado em psicologia pelo Unipam, e pós graduado em neurociências pela PUCRS. Fundador do Instituto Romanni, com mais de 20 mil pessoas transformadas.

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